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Os primeiros registros escritos sobre o uso de madeira para a confecção de barris são descritos ainda durante o império romano, quando Roma realizou invasões contra os celtas. Com isso ao decorrer dos séculos tornou-se cada vez mais comum a utilização de barris de madeira como meio de transporte, sendo mais resistente que os vasos de cerâmica. Com o tempo, o barril, especialmente de carvalho passou a ser utilizado para vinhos pelas características que incrementa aos vinhos, e hoje na enologia é de consenso que grandes vinhos possuam passagem por barris de carvalho para ampliar sua qualidade, melhorando características de cor, aroma e sabor. O Brasil possui uma flora diversa que muito pouco foi estudada quanto a confecção de barris, especialmente na utilização em enologia, no entanto, os poucos estudos existentes da utilização de madeiras nacional em barris são feitos com destilados de cana ou cachaça. Este estudo tem a intenção de analisar a qualidade aromática, gustativa e de coloração de um vinho tinto envelhecido em dez diferentes madeiras, sendo nacionais e exóticas. O estudo demonstrou que várias madeiras intensificaram características desejadas gerando um aumento no índice de cor, o aumento da qualidade aromática, diminuição da sensação de adstringência dos vinhos, desta forma demonstrando que existem madeiras com potencial na confecção de barris para a enologia. |
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