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A Serra Gaúcha é a maior região produtora de uva no Brasil, mas além da uva para elaboração de vinho, existe um pólo de produção de uva de mesa, em que grande parte é produzida sob cultivo protegido. A maior parte das variedades cultivadas para produção de uvas de mesa são Itália, Rubi e Niágara Rosada. A variedade BRS Isis surgiu como opção de uva de mesa sem semente, bastante rústica e produtiva, porém tende a produzir cachos muito compactos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de ácido giberélico sobre as características físico-químicas do cacho da ?BRS Isis?. O experimento foi conduzido na safra 2019/20, em Caxias do Sul, RS, Brasil (29°07?14? S e 51°14?18? O) a uma altitude de 682 m. Foram utilizadas plantas de ?BRS Isis?, enxertada sobre Paulsen 1103, conduzidas sob cultivo protegido no sistema de sustentação em latada descontínua. O ácido giberélico foi aplicado diretamente às inflorescências quando estas apresentavam entre 2 e 3 cm de comprimento seguindo os tratamentos: Controle, sem aplicação, 0,5 ppm em aplicação única (T1), 1 ppm em aplicação única (T2), 1,5 ppm em aplicação única (T4) e duas aplicações de 0,5 ppm, com a segunda aplicação realizada uma semana após a primeira (T5). Os cachos das plantas em que o ácido giberélico foi aspergido com aplicação única, independentemente da dosagem do princípio ativo aplicado às inflorescências, não influenciou significativamente sobre os parâmetros qualitativos avaliados. Entretanto, quando aspergido na dosagem de 0,5 ppm e distribuídos em duas aplicações observa-se que ocorre uma grande deformação nos cachos produzidos o que deprecia o cacho por reduzir o número de bagas e causar uma deformação irreversível nos engaços, tornando-os impróprios à comercialização. |
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