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Nos últimos anos a imposição de leis ambientais mais severas e a maior conscientização sobre os riscos iminentes à saúde humana e a necessidade de conservação dos recursos naturais têm motivado esforços para minimizar o problema da contaminação das águas. Isso tem incentivado o estudo de novas tecnologias de tratamento de efluentes que visem à redução da quantidade e toxicidade, além da necessidade urgente da reciclagem e reuso da água. Considerando o contexto ambiental, a problemática gerada pelo despejo de efluentes contendo corantes diretamente em corpos hídricos sem tratamento prévio adequado é devida principalmente à cor, cuja presença na água é altamente visível e indesejável, pois além da poluição visual, causa sérios danos à biota aquática. Neste contexto, os processos de adsorção são uma alternativa de grande interesse para o tratamento de efluentes que possuem uma elevada carga orgânica e cor. Apesar de o processo de adsorção se caracterizar por uma transferência de fase, em que os poluentes são adsorvidos na superfície de um sólido, este processo tem sido considerado como uma técnica promissora devido ao seu baixo custo de implantação, à facilidade de operação, eficácia e possibilidade de reutilização da água e do adsorvente utilizado no processo, além da não geração de novos poluentes após o tratamento. Nas aulas práticas de laboratório do Bacharelado em Engenharia Química do IFRS- Campus Feliz, são gerados semestralmente aproximadamente 60 L de efluente aquoso contendo o corante verde de malaquita (VM) em meio alcalino. Na busca por alternativas para tratar o efluente gerado nas aulas, este trabalho visa estudar a remoção do corante VM em solução básica por meio de adsorção utilizando carvão ativado comercial. |
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