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Com o advento de cursos de Pedagogia nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, a
partir de 2010, refletir sobre como se dá a formação em alfabetização nesses espaços assume
relevância. Assim, este estudo buscou compreender concepções e práticas construídas por docentes
que atuam na formação em alfabetização em dois cursos de Pedagogia regulares, ofertados no IFRS.
O estudo assumiu a abordagem qualitativa (YIN, 2016) para desenvolver um estudo de caso
(CRESWELL, 2014). Empregou a análise documental (MARCONI E LAKATOS, 2003) de dois
Projetos Pedagógicos de Curso (PPC) dos cursos envolvidos no estudo e ementas de disciplinas que
têm como objeto a formação em alfabetização. Além disso, quatro sujeitos foram envolvidos no
estudo. Tratam-se de docentes responsáveis por disciplinas que trabalham com o objeto de estudo
desta pesquisa, indicadas por coordenadores de dois cursos de Pedagogia do IFRS. Duas delas
responderam a questionários e duas, uma entrevista semiestruturada (MARCONI E LAKATOS, 2003)
realizada via Meet. Os resultados apontam que as concepções e práticas das professoras estão
entrelaçadas. Além da visão cognitiva e linguística, a alfabetização também é concebida como um
processo eminentemente social. As práticas envolvem estudos teóricos, mas também as trocas de
experiências de licenciandos já alfabetizadores e debates e reflexões acerca do tema, enquanto
futuros alfabetizadores, mas também, enquanto leitores. Como aporte teórico sobre alfabetização
destacam-se Freire (2011), Mortatti (2008) e Soares (2020). Vaillant e Marcelo (2012) e Tardif (2002)
sustentam a problematização sobre a formação de professores. |
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